Quase todas as pessoas que já vieram a Búzios repararam nas grandes velas que colorem o céu das Praias Rasa e Manguinhos. Mas como será que esse esporte começou? Montamos esse artigo para lhe contar como foi a história do windsurf.

A prática é reconhecida como modalidade olímpica e segue cinco princípios fundamentais: orientação, equilíbrio, visão, resistência e força.

Como tudo começou

O windsurf ou windsurfe teve sua origem registrada na década de 60 na Califórnia/ USA e é um esporte que pode ser praticado por todos os sexos. Já em relação á idade normalmente as escolinhas aceitam alunos de 5 a 65 anos, mas é claro que isso pode variar de uma escola para a outra. O ambiente mais indicado para a prática lagos e mares.

Os criadores da modalidade foi o casal Naomi Darby e Newman. A ideia surgiu da vontade de Naomi em fixar uma vela em sua canoa para que ela pudesse viajar mais rápido. O casal não chegou a patentear a ideia. Pouco tempo depois Hoyle Schweitzer e Jim Drake que eram amigos do casal criaram um equipamento bastante similar e o batizaram de windsurf.

O tempo foi passando o esporte foi ganhando seguidores até que em 1973 foi produzida a primeira lava de pranchas. Já em 1984 o windsurf passou a estar no quadro de esportes olímpicos.  

No Brasil

Em terras tupiniquins a modalidade teve início em 1970 quando chegou a primeira prancha de windsurf apresentada pelo paulista Fernando Germano do Clube de Campo de São Paulo, naquele momento Fernando já competia fora do Brasil na modalidade. Dentre os atletas que foram de grande importância estão: Klaus Peters, Marcelo Aflalo e Leonardo Klabin que incentivaram e alavancaram o esporte por aqui.

O ponto alto e a popularização do esporte aconteceram quando na abertura da telenovela Água Viva apareceu um esportista praticando a modalidade. No mesmo ano da entrada do windsurf nos jogos olímpicos foram criadas a Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM) e da Federação Internacional de Vela (ISAF).

Atualmente o Brasil possui atletas que estão no ranking mundial dos melhores atletas da modalidade no mundo. No Ranking PWA Wave 2010, Kauli Seadi, de Santa Catarina, e o cearense Marcílio Browne, o Brawzinho, aparecem em 4º e 24º lugar, respectivamente. Já no Ranking Mundial PWA Freestyle 2010, o cearense Edvan Souza, ocupa a 14ª colocação, seguido dos conterrâneos, Ian Mouro Lemos, na 20ª posição; João Henrique Janjão, na 18ª; Lenzi Lenz, na 23ª; e Danilo Silva – o Chico Bento –, na 31ª.

Em nossa amada terra cada dia mais vem crescendo o número de esportistas de windsurf o aumento foi em torno de 67%, nos últimos 10 anos, considerado novo mercado junto aos nossos vizinhos Argentina e Chile.

Classes

Existem algumas classes diferentes para a prática do windsurf, são elas:

  • Fórmula (velocidade);
  • Wave (velejar nas ondas);
  • Freestyle (com manobras ousadas);
  • Slalom (velejo com obstáculos);
  • Mistral (atual prancha olímpica);
  • Raceboard (com percurso parecido com o da Mistral, mas as pranchas podem variar).

Em algumas dessas classes é possível observar a diferença do formato das pranchas e das velas, mas o conceito inicial do esporte não muda.

Equipamentos necessários

Para a prática desse esporte são necessários alguns equipamentos específicos. São eles:

  • Vela (tem a função de captar o vento e impulsionar a prancha);
  • Retranca (mantém o formato da vela e direciona a prancha);
  • Mastro (mantém o formato da vela.);
  • Quilha ou Fin;
  • Patilhão;
  • Alça ou Footstrep;
  • Trapézios ou cabos de arnês;
  • Arnês;
  • Extensão (utilizado para estender o mastro para a medida correta da vela);
  • Prancha (semelhante à prancha de surf, e seu formato e tamanho varia de acordo com a classe praticada).

Principais Manobras

  • Batida: Essa manobra se baseia em se jogar da parte superior da onda para sua base. Tal movimento facilita a execução, também, de outras manobras.
  • Batida 360: O movimento em questão deve fazer com que a prancha perca o contato com a onda para realizar um giro de 360º no ar e continuar o movimento que fazia anteriormente.
  • Aero Jibe: É quando o competidor projeta a prancha e a direciona para o lado oposto de sua trajetória anterior.
  • Laydown Jibe: É quando o competidor realizar uma curva de 180º com a vela disposta paralelamente à água. Esse movimento é feito para neutralizar a foça do vento sobre a prancha.
  • Jump Jibe: Esse movimento se baseia em dar um pequeno salto, seguido de um giro de 180º, que termina com um direcionamento da prancha no rumo oposto ao da trajetória anterior.
  • Jibe: É quando uma curva a favor do vento é feita.
  • Bordo: É quando uma curva contra o vento é feita.

Em Búzios

Por toda a cidade podemos respirar esportes, e não poderia ser diferente com o windsurf. Por possui ventos amenos por todo o ano a cidade possui várias escolas de windsurf além do Búzios Vela Clube.

Em Armação dos Búzios as melhores praias para a prática são:

Para os iniciantes

E para os profissionais são

Em Geribá é possível praticar manobras mais radicais devido suas ondas.

Eventos

Por todo o ano é possível acompanhar alguns eventos relacionados a esportes na cidade. E é clara que o windsurf também está presente neles. A cidade já foi sede de vários deles tais como o Campeonato carioca de Windsurf Slalom, Campeonato Sul-Americano de Windsurf, Brasileiro de Wind Surf Slalom, o World Championship e muitos outros. Então se você que começar a praticar esse esporte super radical prepare seu protetor solar e procure uma das várias escolas da modalidade em nossa cidade.

Fonte:

https://regrasdoesporte.com.br/tudo-sobre-windsurf-regras-equipamentos-historia-prancha.html
https://www.bombarco.com.br/comunidade/noticias/windsurf-ganha-espaco-no-brasil

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